27 março 2016

Rock & Literatura: Saga O Senhor Dos Anéis (Lord Of The Rings)-J. R. R. Tolkien (Parte 5)

Chegamos a parte 5 (aqui estão as parte 1, parte 2, parte 3 e parte 4) e pode apostar que ainda teremos muitas outras pois essa saga é a bíblia sagrada do metal, a bussola do rock e um mito da literatura mundial.

Preparados ou não, vamos lá:

Lucifer's Hammer: A banda americana preferiu usar o lado negro da força (sim, citação de Star Wars para falar de Senhor dos Anéis e metal) e cita Mordor, ou pelo menos a torre negra em Dark Tower Of Mordor, uma musica da demo Hymns To The Moon de 1995;

Lorien: O nome da banda já é uma citação aos Jardins de Lórien, que inspirou Galadriel a criar Lothlórien, o seu reino. A banda é argentina e por isso a falta do acento em Lórien... Ah, as citações não só pararam no nome da banda mas também nas musicas e em The Voice Of Saruman ela conta em um power-metal cabuloso a historia de Saruman, o mago traidor;

Behemoth: Ainda quando fazia um black metal cru, em 1995, o Behemoth usou palavras élficas do dialeto Quenya (dialeto criado por Tolkien) em Forgotten Cult Of Adaron. Essa musica possui uma letra que poderia muito bem ser um poema da saga da Terra Média, não acredita? Da uma olhada;

Rotting Christ: Em 1991, quando a banda ainda estava em sua terceira demo, ela nos mandou essa porrada no pé dos ouvidos, The Nereid of Esgalduin, traz algo do Silmarillion, narrando acontecimentos nas margens do Esgalduin;

Cradle Of Filth: A banda de black metal mais mainstream de todos os tempos também não poderia ficar de fora e nos trouxe An Enemy Led The Tempest, um som que narra uma gigantesca batalha com a participação até de um Balrog (uma criatura mistica da Terra Média, feita de sombras e chamas);

26 março 2016

Historia de Casal: Capitulo 5: Vermillion Pt. 2-Slipknot


Então cá estamos de volta a essa saga maravilhosa desse casal que ainda não é casal.
Como os leitores bem sabem, o Cara já esta apaixonado (do verbo boladão de amor) pela Mocinha, ela significa muito pra ele mas aparentemente não sabe, ou finge não saber, ou esta também cegada pelo amor e com isso a insegurança os vence.
Se o caro leitor ou caríssima leitora já se apaixonou por alguém, sabe como é complicado se declarar, ainda mais quando se sabe tão pouco da pessoa, a insegurança se aloja em nossas cabecinhas e nosso coração bate tão rápido que parece esta querendo ir até ela espancar essa danada enquanto o nosso estomago perdido no meio dessa confusão apenas revira e pede socorro.
Com toda essa briga interna o Cara continuava sua vida, sofrendo, perdido e confuso ele esculta essa musica e sente como se cada palavra da letra fosse dele e de fato são, ela realmente é tudo para ele mas ele não entende esse sentimento e por medo preferia parar de senti-lo mas ele não entende isso e nem tem como retirar esse sentimento dele.
A dor disso tudo faz dos seus dias mais sombrios, sombrios até o momento em que a Mocinha aparece, ela ilumina cada minuto que passa com ele, o simples fato de ter a atenção dela o faz feliz mas quando ela se vai, tudo se perde novamente. O Cara coloca Vermillion Pt. 2 do Slipknot pra tocar e deixa a musica falar por si, deixa a dor e começa a compreender que não tem como aquilo sair dele, que é para sempre um sentimento como aquele.

19 março 2016

Rock N' Roll Responsável

Fala cambada, como vai vocês? Já faz um tempo que não pergunto, sinto que estou meio relapso como meus asseclas virtuais por esquecer de pergunta como estão e receber um monitor quieto como resposta... Povo mal educado vocês. 
Agora lembrei porque deixo de pergunta, feriram meu coraçãozinho deixando-me no vácuo.
...
Enfim, foda-se!
...
Desde um tempo estou com vontade de falar de algo que acredito ser sério, na verdade desde fevereiro quando Phil Anselmo fez a já famosa saudação nazista e gritar "white power" em palco durante o evento Dimebash (que é em homenagem ao falecido Dimebag Darrell, lendário guitarrista do Pantera), depois veio o caso do Roger Moreira que discutiu com o publico durante show do Ultraje A Rigor na abertura do show do Rolling Stones no Rio De Janeiro que foi até tratado aqui em nosso blog no post "Ultraje a Rigor: Por que as pessoas se revoltaram com o Roger?".
Os dois casos mostram o quanto de responsabilidade que um membro de uma banda tem durante um show, ainda mais um vocalista, onde a todo momento pode falar o que lhe vier na telha para um publico de milhares de pessoas. Milhares de pessoa, é gente pra caralho! Essa gente pra caralho pode ser incitada a violência por exemplo, para exemplificar melhor veja esse vídeo em 2013 do vocalista Tico Santa Cruz da banda Detonautas Roque Clube:


O vocalista tinha um certo ponto de razão já que a empresa responsável por contratar o show da banda produziu tudo com o cu e e durante o show ainda ameaçou desligar o P.A. e tudo mais... O caso é que o vocalista usou o publico para ameaçar a pessoa que já tinha ameaçado ele, pensando assim parece justo mas não é, a ameaça do funcionário -ou seja lá que merda for- da empresa era de praticamente parar o show, já a ameaça do vocal foi de mata-lo. Imagine mais de 10000 pessoas incitadas a assassinar 1. Já dá para imaginar a merda que poderia acontecer caso essas pessoas partissem realmente pra violência né.
O rock n' roll foi moldado em cima da contra cultura e isso é fato mas por mais que possa parecer estranho, os shows nunca foram moldados para pregação de seja lá a a ideologia que for, "Ah mas e o Woodstock?", o Woodstock é mais lenda que realidade, as pessoas que tocaram nesse festival não gostaram do que aconteceu e as que dão depoimentos dizendo que foi bom é porque passaram o festival inteiro chapados de LSD. "Você fala isso mas esquece do punk rock ou hardcore e outros estilos mais politizados e/ou cheios de ideologias e blá blá" cara quem curte esse tipo de som e vai ao show, já sabe o que esperar do show e na maioria das vezes concorda com o mesmo.
Uma banda que vai abrir para o show de outra banda, que em suma é mais que uma lenda, onde irão estar pessoas de todas as idades, todas as etnias, religiões e posicionamentos políticos. Nesse caso, para começo de conversa, o show não é dessa banda ela esta lá apenas para fazer o show de abertura e preparar o publico para o show principal. O vocalista da banda entrar com uma estampa criticando o posicionamento político de alguma parte do publico, seja ela certa ou errada, não pode acontecer já que o show dessa banda deve ser neutro, pois ninguém foi até lá para ver essa banda.
Bom, vocês perceberam que no fim deste post falei do Roger Moreira e aqui quero entrar em um assunto que acho interessante, músicos querendo ser politizados. Muitas bandas são politizadas e a lista é bem grande com a principal representante disso sendo o Rage Against The Machine. Pois bem, essas bandas politizadas, desde seu primeiro momento no mundo deixam claro ao que vieram ao mundo, deixam claro em suas letras e em suas ações em cima e fora do palco. Nem todo fan apoia essas ações dos músicos mas respeitam porque esta claro todo tempo o que eles pensam. Já no caso do Roger e alguns outros que tem suas bandas tratando de um tipo de musica com pouca tendenciosidade politica e ele impondo sua visão a todo tempo ao invés de ser politizado, se torna alguém chato, tirando assim a atenção sobre o que importa que é sua musica para baboseiras que não vão mudar o cenário politico em nada.
No caso do senhor Phil Anselmo, que sou muito fan de seu trabalho musical mas não gosto em nada dele como pessoa, entra o fato da responsabilidade quanto as suas declarações. Na época do já citado comprimento nazista eu lembrei que não era a primeira vez que o figura faz isso e que esse tanto de critica que apareceu ao Pantera por parte de idiotas que nem ao mesmo conhece o som da banda e muito menos a historia dela falar merda como que a banda é racista e outras babaquices do nível. O Pantera não é e nem nunca foi racista, em momento algum se encontra em sua discografia musicas desse nível, pelo contrario, se encontra letras criticando isso até. 
O irônico nisso tudo é que a cagada desse ano do Phil Anselmo foi justamente em um evento em homenagem a Dimebag Darel, que foi morto em cima de um palco por um retardado atirador. Phil Anselmo é acusado pelo irmão de Dimebag, Vinnie Paul, de ter incitado tal ato do idiota atirador com suas declarações e com uma em especial onde ele dizia que "alguém deveria dar um tiro em Dimebag", pelo sim ou pelo não, essa declaração pode ter influenciado o imbecil do atirador sim. Isso nos mostra o quão influente um deses caras pode ser e nos mostra também o quão imbecil eles podem ser.
Isso tudo nos mostra que esses caras que tanto nos influenciam, em opiniões e até em ações, devem começar a pensar nas merdas que fazem, não só no palco mas também fora dele.

09 março 2016

Morre George Martin, o Quinto Beatle

Hey Guys!

Recebemos a triste noticia do falecimento de George Henry Martin, o Quinto Beatle.
Martin foi de suma importância na produção musical dos Beatles. Junto à banda, ele produziu o álbum Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band. Martins também produziu as carreiras solo de Paul McCartney e Ringo Star.

Em sua página oficial, Paul McCartney deixou um texto em homenagem a Martin onde lembra o grande homem e amigo que foi e também conta uma das suas lembranças preferidas do amigo:

"Eu estou tão triste por ouvir a noticia da passagem do querido George Martin. Eu tenho tantas memorias maravilhosas desse grande homem que estará comigo para sempre. Ele foi o verdadeiro cavalheiro e como um segundo pai para mim. Ele guiou a carreira dos Beatles com tal habilidade  e bom humor que ele veio a ser um verdadeiro amigo para mim e minha família. Se alguém conquistou o título de quinto Beatle, este alguém foi o George. Desde o dia que ele deu aos Beatles nosso primeiro contrato de gravação, ao último dia que eu o vi, ele foi a pessoa mais generosa, inteligente e musical que eu já tive o prazer de conhecer.

É difícil escolher uma memória favorita do meu tempo com o George, há tantas, mas uma que vêm à mente foi do tempo que eu trouxe a música 'Yesterday' à sessão de gravação e os rapazes da banda sugeriram que eu cantasse solo acompanhando com minha guitarra. Depois de ter feito isso George Martin me disse, 'Paul eu tenho uma ideia de colocar um quarteto de cordas na gravação.' Eu disse, 'Oh não George, nós somos uma banda de rock n' roll e não acho que isso seria uma boa ideia.' Com a delicadeza e bagagem de um grande produtor ele me disse, 'Deixe-nos tentar e se não funcionar nós não iremos usar e iremos com sua versão solo.' Eu concordei com isso e voltei à sua casa no dia seguinte para trabalhar no arranjo.

Ele levou meus acordes que mostrei a ele e espalhou as notas por todo o piano, colocando o violoncelo na oitava abaixo e o primeiro violino em uma oitava acima e me deu minha primeira lição de como as cordas eram expressadas por um quarteto. Quando nós gravamos o quarteto de cordas na Abbey Road, foi tão emocionante conhecer sua ideia que estava tão certa, que sai dizendo sobre isso às pessoas por semanas. Sua ideia obviamente funcionou pois a canção tornou-se posteriormente uma das músicas mais gravadas com versões por Frank Sinatra, Elvis Presley, Ray Charles, Marvin Gaye e milhares mais. 

Esta é apenas uma das muitas memorias que eu tenho de George, que me ajudou com arranjos em 'Eleanor Rogby', 'Live And Let Die' e muitas outras de minhas canções.

Eu sou agradecido por ter conhecido um cavalheiro tão fino, com tão afiado senso de humor, que tinha a habilidade de zombar de si mesmo. Mesmo depois de ter sido nomeado pela rainha, nunca houve o menor traço de esnobismo acerca dele.

Minha família e eu, a quem ele é um querido amigo, iremos sentir grandemente sua falta e enviamos  nosso amor à sua esposa Judy e seus filhos Giles e Lucy, e seus netos. 

O mundo perdeu, verdadeiramente, um grande homem, que deixou uma marca permanente em minha alma e na história da música britânica.

Deus te abençoe, George, e a todos que velejam em você!

Paul."



 Tradução: Attitude23

04 março 2016

Zakk Wylde lança novo álbum solo


Mais conhecido pelos seus trabalhos no Black Label Society e também como guitarrista de uma longa fase de Ozzy Osbourne, Zakk Wylde lançará seu segundo álbum solo, Book Of Shadows II, em abril deste ano. Seu antecessor, Book Of Shadows, que completou 20 anos, foi lançado em 1996.
A sensação que dá é que o álbum vai ser lançado para comemorar esses 20 anos mesmo. Para quem não conhece o trabalho solo do mítico guitarrista, saiba que ele é tomado numa veia mais acústica, lembrando em partes os mestres do Crosby, Stills & Nash (teve até participação de um ex-membro da banda na bateria, Joe Vitale). Esse primeiro trabalho contou com sobras de estúdio dos trabalhos que Zakk já vinha fazendo com Ozzy Osbourne e Guns And Roses e além de Joe Vitale na bateria, teve James Lomenzo no baixo.
Esse segundo trabalho de Zakk Wylde tem sido o foco do musico desde sua ultima turnê com o Black Label Society, Unblackened, sendo gravado inteiramente no seu estúdio o Black Vatican. A turnê que sucederá o álbum foi anunciada junto do vídeo do primeiro single, Sleeping Dogs
As musicas do álbum serão:
01 Autumn Changes
02 Tears Of December
03 Lay Me Down
04 Lost Prayer
05 Darkest Hour
06 The Levee
07 Eyes Of Burden
08 Forgotten Memory
09 Yesterday’s Tears
10 Harbors Of Pity
11 Sorrowed Regret
12 Useless Apologies
13 Sleeping Dogs
14 The King