18 setembro 2017

Evanescence Lança Musica Nova, Um Passo Ao Pop

Em maio desse ano o Evanescence havia anunciado seu álbum novo por meio de um vídeo lançado nas redes sociais pela vocalista Amy Lee. Nesse vídeo a cantora descreve como será o álbum, o que fez muito fã torcer o nariz pro material que vinha sendo ainda trabalhado.

Entre muitas explicações ela deixa claro que iria tirar todas as guitarras e bateria das musicas, as orquestrar e em cima disso colocar batidas eletrônicas. Isso tudo em musicas que já existem da banda e em algumas novas também. No caso ela deixa claro que isso não quer dizer que sejam remixes das musicas já existentes e sim devem ser vistas como refeitas. 
Desde então alguns detalhes desse tal álbum, que está mais para projeto, foram sendo soltos, entre eles uma versão do grande sucesso da banda, Bring Me To Life, que nessa nova roupagem virou praticamente uma musica pop. 

A dois dias a banda liberou uma nova musica, Imperfection, um som que é exatamente o que se podia esperar após o prometido, orquestração simples misturado com batidas e melodias eletrônicas com uma letra até que interessante.

Tudo isso dividiu as opiniões dos fãs, alguns acharam um absurdo esse direcionamento da banda, outros não curtiram mas entendem esse tal álbum como projeto e nem ligam e outras acham até que legal e há ainda outros que se drogaram demais para opinar.
O Evanescence sempre usou esses dois elementos na sua musica, tanto orquestração como batidas eletrônicas, talvez esse tenha sido o motivo que tornou a banda mais famosas que outras bandas góticas, se é que posso considerar essa banda assim. 
Mas já que coloquei essa banda como gótica, falemos do publico gótico que torceu o nariz para essa banda desde os primeiros momentos, ficando escandalizados e saindo as ruas em protesto contra cada citação á banda como góticuzinha.
Como já falei mil vezes e nunca me repito, eu costumo divagar e fugir do assunto, sendo assim aqui retorno ao que queria dizer... 
O Evanescence sempre foi uma banda vista como sendo a vertente mais pop do metal gótico (vai ter fã do estilo vomitando sangue e ódio por conta dessa descrição), porém, por mais odiada, ou detestada, ou repudiada, ou marginalizada, ou repugnada, ou renegada, ou rejeitada, ou repelida, ou recusada, ou abominada, ou antipatizada, ou seja lá qual sinônimo que se pode usar aqui, Amy Lee e seus companheiros eram vistos como uma banda de metal. 
Com esse lançamento, fica claro que a banda quer desbravar outros horizontes, e pelo estilo dessas músicas fica ainda mais claro que esse horizonte é o pop. As musicas são muito acessíveis para quem curte cantoras pop, como Adele por exemplo. Isso não quer dizer que é ruim, tampouco bom, significa que o mercado de rock não anda muito vendável para uma banda com maior apelo comercial escolher novos caminhos para continuar a ter venda e sucesso do mesmo tamanho.
Quando falo em apelo comercial, pense no mercado da musica, uma caralhada de pessoas trabalhando por traz da banda para definir o rumo de sua carreira, pequisa de mercado e o caralho a quatro. Esse povo todo está deixando claro que novos rumos devem ser tomados se quiserem continuar lucrando alto, claro que geralmente esses executivos por traz de bandas mainstream quase nunca acertam e álbuns como esse acabam se tornando sinônimo de ruim mas vale pela coragem da banda em tentar lançar algo diferente, mesmo que esse diferente vá em total contra mão do que elas fazem parte.

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