28 setembro 2017

Hoje Eu... Li: Bioshock Rapture

Como vai vocês? Bem ou mal lá vamos nós.
Hoje Eu... li Bioshock Rapture, um livro que expande a história da trilogia de jogos Bioshock. O livro é escrito por John Shirley, um autor e roteirista com os dois pés nesse mundo nerd que tanto amamos. Lançado em 2011, o livro expande (como já disse e estou começando a acreditar que talvez as vezes eu me repita) a história nos traz informações que não constam no jogo, pelo menos em detalhes, exemplo, como Andrew Ryan conseguiu construir Rapture.
Eu estou no inicio do inicio do livro mas já simpatizei bastante com ele, é bem escrito e fala exatamente o que eu queria saber: quem é Andrew Ryan e o que o guiou a ser o que ele é. Nos jogos não temos esse aprofundamento no personagem, ainda mais por conta de que não somos muito próximos dele em nenhum dos jogos da série.
Aqui consegui ver a origem desse personagem e isso me fez simpatizar ainda mais com ele. Desde quando joguei o primeiro Bioshock, pela primeira vez, eu simpatizei com a idéia geral do Andrew Ryan, criar uma cidade onde todos realmente seriam livres, onde ninguém poderia ser limitado por ninguém, é algo justo. Por mais que possa parecer errado, e claro que é, pois essa falta de limites pode trazer riscos aos mais fracos, isso também pode torna-los mais fortes por outro lado.
John Shirley, o autor que escreveu o livro.
O caso é que não apenas as limitações que a sociedade impõe as pessoas com talento impulsionaram Ryan, a crueldade humana foi um grande combustível, sendo que aqui estamos na exata época da guerra fria, logo após a Segunda Guerra Mundial, onde duas cidades foram dizimadas por bombas nucleares. No livro Ryan chega a averiguar em duas fotos o horror de Hiroshima e Nagasaki.
Rapture, a cidade tema.
O que quis dizer aqui, depois desses rodeios todos, é que a história desse livro e dessa saga de jogos é bem corajosa pois deixa claro o quanto a humanidade é hipócrita e desumana, ninguém liga para ninguém mas todos querem limitar os talentos dos outros, seja com justificativas religiosas ou moralistas (muitos exemplos estão sendo demonstrados aqui no nosso Brasil varonil, onde ninguém respeita lei alguma, mas todos querem ser donos de uma moralidade imbecil e hipócrita), sendo que na primeira oportunidade que tem podem desejar a morte e qualquer coisa bárbara ao próximo. Porém, mesmo tentando fugir disso tudo, acabamos percebendo que não há fuga pois a maldade está encrustada em nosso DNA.

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