15 setembro 2017

Terminei: Contrast

Hoje quero começar um novo quadro aqui, porque é sempre bom ter algo novo para escrever e ler também. O novo é o que recicla o mundo pois muitas vezes esse novo é apenas o antigo repaginado mas mesmo assim é novo e nos dá novo ar. Enfim, aqui neste post começo o Terminei, quadro onde falarei dos jogos que eu for terminando, ou zerando, depende muito de como você chama o ato de chegar ao fim de um game. Eu quando era mais jovem chamava de salvar, isso na época dos consoles de 8 e 16 bits, depois foram surgindo novas tecnologias e salvar virou outra coisa...
Se apronta pro novo inicio.
Tenho que parar com essa mania de me deixar viajar e focar no assunto principal mas essa maneira retardada de escrever faz parte de mim, sendo assim pega no meu pau. Só pra rimar. 
A idéia desse novo quadro não é fazer um Review do jogo pois já temos esse quadro no blog, a idéia é fazer um texto falando da experiencia do jogo que acabei de terminar e registrar em algum canto essa façanha gostosa de safada que é terminar um game.
Para inaugurar o Terminei escolhi um jogo que não terminei a pouco, de fato já faz um tempinho que o terminei mas como voltei a joga-lo nessa semana e fechei todas as conquistas dele, o escolhi. Contrast é o tal jogo. 
Um resumo rápido de Contrast é que ele é um jogo de quebra cabeça, onde você tem que ir resolvendo os puzzles (viu só, usei puzzles que é quebra-cabeça em inglês para não repetir quebra-cabeça demais no paragrafo) para conseguir prosseguir no jogo. Não há inimigos para matar, apenas muitos puzzles e uma ótima história. O jogo é indie/arcade, feito pelo estúdio Compulsion Games (que agora está famoso por estar trabalhando no jogo We Happy Few) com colaboração da Focus Home Interactive.
Por ser um jogo indie os gráficos não são lá aquelas coisas mas são bonitos e tem uma proposta que chuta a bunda de muito jogo ultra realista 4K do caralho a quatro por aí. Tudo aqui tem clima noir, remetendo muito ao jazz e cabaré.
Viu, Cabaret.
A sua personagem é muda, quem mais fala e te passa a informação do que deve ser feito é a menina Didi, que no inicio do game quer apenas ir a apresentação da sua mãe que é cantora mas a cada novo caminho que você vai abrindo para ela, mais vai percebendo o quão a vida dessa pequena é complicada por conta da família despedaçada a qual pertence. O que gostei nesse jogo é que tudo tem respostas mas nem sempre está na história, as vezes a resposta vem em colecionáveis, ou em mini-diálogos, ou até mesmo no cenário. Basta prestar atenção enquanto aprecia uma ótima trilha sonora a base de jazz puro. Não curto muito o estilo de musica mas aqui ficou foda, não há outra palavra para descrever.
Didi Mocó Colesterol Novalgina
O nome Contrast é por conta da sua personagem ter o poder de virar sombra, isso é 85% do que você vai fazer para passar dos puzzles. Usa-se a luz para criar as sombras necessárias para interagir com o cenário, é uma jogada muito inteligente dos produtores e que por incrível que pareça ganha até explicação no jogo.
Show da Mamis.
Como já disse em algum lugar mais pra riba, escrevo sobre o jogo porque consegui todas as conquistas dele e nessa parte é facinho de conseguir, basta prestar atenção ao que tem que fazer, sendo que algumas conquistas são até engraçadinhas como em uma que ao tentar entrar em um bar de adultos o jogo desbloqueia a conquista "Esse Não É Esse Tipo De Jogo" em uma tradução sem vergonhamente livre. Falando em traduzir, infelizmente tudo está em inglês aqui, o que é muito bom para você ir treinando os seus "the book is on the table" e aprendendo mais do idioma universal.
La Familia.
Finalizando, Contrast, que foi um game que comprei em uma promoção da XBox Live onde paguei uns 5 Reals se mostrou uma grata surpresa pois me prendeu a ponto de jogar e rejogar para entender todas nuances e conseguir todas as conquistas. Uma experiencia curta de fato mas rica e é como dizem, os melhores perfumes vem nos frascos menores.
Conquistas fáceis, obaaaaaaaaa!

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