06 dezembro 2017

Hoje Eu...Li: Clube Da Luta

Olá caros seres humanos deste planeta repleto de vida e insatisfação, se vocês estão vivos e gostam de um bom filme, devem conhecer Clube Da Luta, aquele lá com Edward Pritt e Brad Norton. Mas o que boa parte do publico que assistiu as altas confusões dessa turma que apronta várias, é que esse filme é a adaptação de um ótimo livro escrito por Chuck Palahniuk, que além de ter um sobrenome impronunciável, tem uma visão muito ácida da sociedade como um todo.
O livro segue a mesma história do filme porém com algumas partes bem diferentes e outros detalhes que fazem toda diferença, pelo livro estar todo em primeira pessoa, sendo que a história é contada a partir do personagem sem nome, podemos entender melhor suas paranoias e frustrações. Isso não quer dizer que o filme é inferior ao livro ou vice-versa, cada um tem suas qualidades e o filme foi uma puta adaptação que merece todo reconhecimento que tem.
Algo que me chamou atenção aqui foi quando Tyler Durden aparece pela primeira vez, numa praia deserta, criando uma escultura com troncos, onde ele se senta na sombra dessa escultura, que permanece perfeita por alguns minutos (a descrição está ruim para não estragar sua experiencia literária). O narrador sem nome pergunta do porque dele encarar todo esse trabalho se a sombra só ficou perfeita por um breve momento, ele explica que mesmo sendo por um breve momento, ele ficou sobre a sombra de algo perfeito (não é exatamente assim mas é isso).
Chuck Palahniuk, autor desapontado.
A muito tempo falamos sobre Carpe Diem aqui, aproveitar o momento, aquele ínfimo momento, por mais curto que seja, é o que deve ser aproveitado e é isso o que Durden faz, ele aproveita o breve momento de algo perfeito. 
As vezes, quando executamos uma tarefa ou hobby, deixamos de aproveitar vários momentos enquanto esperamos o que ainda está por vir, até mesmo no sexo ocasionalmente deixamos de aproveitar as preliminares esperando pelo contato de fuck graus. Ao envelhecer, aprendi a curtir cada minimo momento, a introdução longa de uma musica, cada side-quest que recheia com mais história um bom game, cada beijo e peça de roupa retirada, cada surpresa ou risada que um filme ou série pode me trazer ou até mesmo o prazer que cada gole de cerveja me reserva.
Nossa vida é curta, os bons momentos nela são tão poucos e por vezes acabamos presos a preocupações que acabam nos fazendo deixar passar batido eles. O amanhã não nos pertence, viver o agora é incrível, é ter tesão pela vida, é poder olhar pra traz e ter boas recordações.
Enfim, assim como Durden, valorize aquele pequeno momento que mesmo sendo curto e tendo dado muito trabalho para chegar nele, é perfeito.
Carpe Diem.

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