28 janeiro 2018

Terminei: Manhunt 2

Olá meus caros seres modernos. A tecnologia e o mundo como um todo evoluíram bastante e com isso tudo está se tornando chato, chato, chato, chato pra caralho!
Hoje em dia parece que a maior forma de diversão é reclamar, são as minorias reclamando disso, os puritanos daquilo e a problematização sendo criada para tudo que gostamos. Sai um filme e alguém problematiza a roupa curta da atriz ou alguma idiotice do gênero, sai um jogo e alguém problematiza a violência e assim essa censura moderna vai fazendo ataques a arte.
Mas deixemos isso de lado por enquanto e vamos ao que interessa que é o ultimo jogo que terminei, Manhunt 2 na sua versão para PSP que já apareceu por aqui 3 vezes, sendo em: 1 Quest 2 - Manhunt 2 (PSP) - Episode 1 Awakening10 Minutos 5 - Manhunt 2 (PSP)1 Quest 7 - Manhunt 2 (PSP) - Episode 5 Best Friends.
Manhunt 2 é um jogo familiar feito pela nossa querida e amada Rockstar... Tá bom, não muito familiar mas é da Rockstar, o que você esperava?
No caso, nos dois jogos lançados até então na série Manhunt, o grande chamariz é a violência elevada à casa do caralho e isso pra mim é algo que acaba desmerecendo os jogos pois eles vão bem além disso. Me atendo ao 2, é um jogo no estilo stealth com uma história bem interessante, apesar de previsível. E quando falo stealth, imagina um Hitman, sem classe, todo vomitado, com psicopatia e muita vontade de ver sangue jorrar. O stealth aqui é competente, com elementos bem próprios e que influenciaram outros jogos do gênero, como o uso de sombras para se esconder e de execuções usando elementos do cenário.
Desobstrução de garganta.
Na parte da violência, ela é bem alta, você seleciona uma arma e ao se aproximar de um inimigo pressiona o botão de execução e ao manter esse botão apertado, um simbolo sobre a vitima vai mudando de cor, a primeira cor, uma execução mais light, a segunda, uma crueldade a mais e a ultima cor é sadismo total, sendo tão sangue ruim que o corpo do defunto ao ser visto por seu colega pode gerar vomito e medo e isso é um detalhe que mostra o cuidado de que a produção recebeu.
Porém a violência não fica apenas nessa parte mas em tudo, você passa por tudo que é tipo de cenário brutal, desde degeneração sexual à tortura por prazer. A brutalidade é jogada na sua cara a todo instante sendo usada até mesmo como ferramenta de puzzle.
Vou matar esse mosquito entre esse taco e sua cabeça.
Na minha experiencia jogando, senti apenas falta de um segundo analógico para movimentar a câmera, já que joguei a versão de PSP e nele esse luxo não existe, no resto, tudo é obra de arte, dublagem, gráficos e tudo mais tecnicamente perfeito.
Quando cheguei próximo ao fim do jogo e já tinha entendido o principal problema do personagem principal, algo surpreendente foi me jogado no colo e um dos trechos mais tocantes que já vi em um game aconteceu (não vou spoilar), algo que me fez ver que a experiencia aqui vai muito além da mera brutalidade e gore.
Porém, voltando ao que estava falando no incio desse post, se passaram 11 anos desde o lançamento desse game e mesmo naquela época de menor hipocrisia, esse jogo gerou algum mimimi. Agora, nesse 2018, se fosse lançado um Manhunt 3, mesmo sendo um jogo indo muito além da violência e brutalidade, geraria uma onda de protestos de todos os lados onde uniria tanto minorias quanto puritanos para brutalizar a arte. Pois nesses tempos modernos de hipocrisia suprema, quem está sofrendo maior violência é a arte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário